O momento tão esperado para uma grande parte das mulheres: a maternidade!
Embora seja um momento de grandes expectativas e surpresas, esse momento também é marcado por medos e inseguranças pela maioria das mulheres que decidem ser mãe.
Muitas mulheres desde muito cedo se preparam e se programam para se tornarem mães em algum momento de suas vidas, e mesmo elas se preparando e se programando pra isso, quando essa hora chega de verdade, quando esse tempo surge, em geral, muitas delas são surpreendidas com sentimentos de grande insegurança e medo diante desse desafio que é desempenhar esse novo papel que a vida lhes traz.
As transformações começam a acontecer logo nos primeiros meses da primeira gravidez, e essas transformações e mudanças não acontecem apenas no corpo da mulher, mas também na rotina do casal, no movimento da casa e nas mudanças até mesmo físicas do próprio lar, com relação a montagem do quartinho do tão esperado bebê.
Tudo isso acaba desencadeando sentimentos que são diversos, mas podemos enumerar alguns dos mais comuns entre essas mulheres em sua primeira gravidez.
Medo de não ser uma boa mãe
Por mais brincadeiras de bonecas que tenham feito ainda na infância, isso não lhes basta para preencher esse fantasma da insegurança de não ser boa o suficiente, de não ser capaz o bastante.
Cada pessoa tem uma idéia do que é ser uma boa mãe e acaba levando dentro de si uma espécie de referência do que é pra ela, desempenhar um papel que considera ideal para se sentir tranquila e segura e ter a certeza de que está sendo uma boa mãe.
Certo é: não existem receitas para se desempenhar um papel em excelência que é esse papel tão desafiador – o de ser mãe.
Algumas consideram que devem deixar seus filhos se auto determinarem já desde muito cedo a independência.
Outras já pensam que devem superproteger seus pequenos de tudo aquilo que consideram uma ameaça. Então, independente de qual referência e modelo que você tenha, o mais importante nessa primeira gravidez, é ter sempre em mente que em vários momentos nesse novo papel desempenhado por você, a sensação de que entrou pelo caminho que não deveria ter entrado, vai surgir, mas a boa notícia é, você pode e deve voltar atrás.
Medo de se perder, de perder seu próprio EU
Nesse momento, pelo fato de você está recebendo a faixa de mãe, e consequentemente “deixando de ser filha”, muitas questões ligadas ao medo de se perder, ou de perder sua personalidade podem surgir.
Porém, guarde dentro de você, nessa primeira gravidez, ao adquirir esse novo papel que a vida lhe trás, você estará apenas somando ao seu jeito e à sua personalidade uma nova característica, e o melhor, podendo colocar em prática, muitos aprendizados contabilizados que sua mãe lhe passou.
Medo do Casal sumir
Seria um engano dizer que as coisas continuam as mesmas após o nascimento dos filhos entre o casal. Porém se a maternidade e a paternidade estiverem no mesmo patamar, no mesmo andar e no mesmo esfera de cumplicidade, ser pais juntos, pode ser enriquecedor para o casal. Por um tempo, vai haver renúncias, por parte de ambos, e se a compreensão aderir a ambos, isso não será um problema, mas sim, uma espécie de elo de união ainda mais forte entre os dois.
Por isso, a importância da decisão de ter filhos, é algo que deve estar em comum acordo, para que possam caminhar por esse tempo, lado a lado. Juntos por um bem maior, que é a construção da família de vocês.
Medo da mulher atraente desaparecer
Esse tópico, tem tudo a ver com o anterior, pois o casal estando no “mesmo andar” dos desejos, das expectativas e dos planos, esse medo, pode ser superado com maior fluidez.
Caso a mulher esteja mais na “maternagem”, do que o pai na “paternagem”, acredite, esse é um momento de grandes mudanças e de grande amadurecimento, e mesmo que solitariamente, ao perceber toda sua força e capacidade de exercer esse papel tão edificante que é o de ser mãe, ela se olhará no espelho e verá a sensualidade brotar não apenas do seu corpo, que passou por grandes mudanças, mas através dos seus olhos e dos seus gestos. Nascerá aí, se ela perceber todo poder que é o de desempenhar o papel de ser mãe, uma nova e madura mulher.
Concluindo, erros e acertos são apenas tentativas que deram ou não certo, e como cada pessoinha que vem ao mundo, tem suas particularidades, muitas vezes, o que dá certo com um filho, pode não dar com outro filho do mesmo casal.
Então viva a diversidade, a possibilidade de voltar atrás e a sensação de que você faz parte da espécie humana, essa espécie que está em constante evolução. Para que essa evolução aconteça, somos encharcados de tentativas… de idas e vindas… e ir em frente e rés!
Bem vindos ao planeta Terra!